Compositor: Alberto Sueiro
Abaixou uma mão do céu e acariciou seu cabelo
Cacheado e sinal da cruz
O carinho de Jesus fez o milagre ser possível
Transformou a rede em terra
Da bola fez pombas, que pousavam sua paz
Na ilha solidão, apagando uma guerra absurda
Judas não jogou nesta tarde, o expulsaram por ser traidor
E os onze apóstolos de Cristo, com os ouvidos para o céu
Consultando ao senhor
E Jesus disse: Já vou
De táticas, já não falo
Mas um conselho lhes dou
A bola sempre para o dez
Que acontecerá outro milagre
E o dez sussurrou no seu ouvido
Namorada eterna, vem comigo, te levarei para passear
E nós verá todo o mundo e saberão o quanto te amo
A bola apaixonada, pele branca imaculada
Se entregava sem pudor
Com toques de veludo, de seu eterno grande amor
Com máscara de festa, começava seu passeio
Overdose de talento, transformava os rivais
Em estátuas de cimento
Grande amante em todos os lugares
Dança o dez com sua mulher
Carinhos, beijos e abraços
O dez fazendo amor
E o orgasmo foi um golaço
Vermelho o sol gritava o gil, seus braços de raio ao alto
E Jesus Cristo saltando
Festejava a proeza do senhor dez e sua alteza
Outro voo de pombas, viagem rápida para o sudeste
Soberania Argentina
Bandeiras alviceleste enfeitam a grã-malvina
Prêmios nobel da paz, desde o México até fiorito
Das malvinas até a inglaterra, esse louco dez baixinho
Encheu de sorrisos a terra
Choro de risadas das mães
Vendo no dez o compadre
Gera risadas latentes
Seu sorriso em todas as fotos
Dos filhos combatentes
E Jesus disse: Já vou
De táticas, já não falo
Mas um conselho lhes dou
A bola sempre ao dez
Que acontecerá outro milagre
Grande amante em todos os lugares
Dança o dez com sua mulher
Carinhos, beijos e abraços
O dez fazendo amor
E o orgasmo foi um golaço
Não, não, não, não
Pela sua mão milagrosa
E o milagre dos seus pés
Pela sua mão milagrosa
E o milagre dos seus pés
Muito obrigado, senhor Deus
Muito obrigado, senhor dez