Compositor: Juan Germán Fernandez
Eu te dou uma pista
Foi quando cheguei nessa vida
Me deram uma recepção tão linda
Foi amor à primeira vista
Com aquele abraço sem tempo
Você selou todo o sentido
De que, hoje, esteja onde estiver
Eu me sinta protegido
Foram tempos
Em que havia tanto amor e medo
Pra sentir e expressar
Sentia a fome, o frio
A morte crescendo em mim
O medo, e só sabia chorar
Só sabia chorar
O alfajor na minha mochila
Explica até hoje o porquê
Coloco três colheres de açúcar no café
Faço cafuné em mim mesmo
Nostálgico, lembrando
Quando você fazia cafuné em mim
Assistindo Son de diez na TV
Foram tempos
Em que você me apresentou à arte
E eu me viciei de verdade
Que porta poderosa
Para a consciência desperta
Que presente
Como eu não ia me apaixonar por você?
Pela sua convicção
De que é o amor que faz a revolução
Guerreira que tem a paixão como escudo
E como espada, seu poder de ação
Coração valente
Indo contra a maré
Você rifou seus tesouros
Perdeu o ouro e o trono
Perdeu o controle e o poder
Foram tempos
Em que ciclos viciosos
Bagunçaram nossa paixão
Você levava tudo no peito
E eu alimentei modos violentos
Mas no fundo encontramos o amor
Esse amor eterno
(Sim, é possível) se alguém diz que não é possível
(Não se ama) ela escuta: Não se ama
(Crise, confusão) se dizem crise ou confusão
Ela escuta: Desafio
Tanto tempo na penumbra
Ansiosa pra despertar
Que hoje não apoia só mudança
Ela quer transformar
E hoje você usa seu olhar
E seu sorrisinho angelical
Pra mim, pra orar qualquer obstáculo
Que te impeça de se sentir bem
Mais que uma pista
Já dei toda a informação
Amo a rainha do perdão
Sempre disposta a aprender algo mais
Como eu não ia me apaixonar?
Coração humilde, com sua convicção
De que é o amor que faz a revolução
Guerreira que tem a paixão como escudo
E como espada, seu poder de ação
Coração valente
Eu parto, e agora você chora de admiração
Orgulhoso por ser seu filho, estou
Te amo, deusa da transformação!